23.9.07

Região Centro com mais estruturas móveis

in Jornal Público

A grande missão das unidades móveis de saúde é chegar a determinadas populações que, pelas suas especificidades e condicionantes, não tenham acesso facilitado aos centros ou extensões de saúde da sua área de residência. Há viaturas que circulam com o objectivo de procederem a rastreios em determinadas zonas consideradas prioritárias, as que transportam pacientes com fraca mobilidade aos centros de saúde ou estruturas hospitalares e as que percorrem quilómetros para chegar às localidades mais isoladas.

As câmaras municipais, casas da Misericórdia e outras associações envolvidas no desenvolvimento da localidade, onde se integram, podem apresentar candidaturas ao Ministério da Saúde para que estes veículos de saúde entrem em funcionamento. É preciso justificar as razões para que as administrações regionais de saúde das várias regiões do país se disponham a assinar os protocolos, que formalizam a entrada em funcionamento das estruturas móveis.

É a partir da identificação das necessidades em cuidados de saúde e de uma avaliação sistemática que os profissionais planeiam a intervenção a ser feita no terreno e que pode passar por diversas áreas, como o tratamento de feridas crónicas, prestar serviços de vacinas ou ainda promover sessões de educação para a saúde.

O número das unidades móveis de saúde não está centralizado, mas sim disperso pelas administrações regionais de saúde do país. Os dados fornecidos ao PÚBLICO revelam que o Norte tem quatro unidades no distrito do Porto, uma no de Braga, seis no de Vila Real, sete no de Bragança, a que se juntam mais três estruturas móveis de cuidados continuados integrados. O distrito de Viana do Castelo não tem qualquer unidade desta tipologia. Na área da administração regional do Centro, há 23 unidades no terreno. Em Lisboa, há três estruturas móveis; no Alentejo, três, com a possibilidade de ter mais duas; e oito no Algarve.