29.3.10

Governo da Madeira dá 15 milhões euros para instituições de solidariedade regionais

in iInformação

O Secretário Regional dos Assuntos Sociais, Francisco Ramos, anunciou hoje que o valor para apoiar as Instituições de Solidariedade Social da Madeira (IPSS) ascende este ano aos 15 milhões de euros.

Francisco Ramos falava, no Funchal, na sessão de abertura do Ano Europeu do Combate à Pobreza e à Exclusão Social, que contou com a presença do Coordenador Nacional do programa, Edmundo Martinho.

“Mantemos o nosso compromisso de continuar a apoiar as instituições de solidariedade social a quem atribuiremos uma verba de cerca de 15 milhões de euros para desenvolverem as suas actividades”, afirmou.

No entender do governante, o problema deve “envolver todos”, desde políticos a autoridades públicas, “numa perspetiva integrada de participação em rede de todos os agentes sociais, com o objetivo de se conseguir uma sociedade mais inclusiva”.

Na altura o secretário revelou ainda que, no âmbito dos apoios prestados, são disponibilizados todos os “apoios financeiros que existem a nível nacional”, caso do Rendimento Social de Inserção.

“Em dezembro de 2009, tínhamos a auferir deste apoio 2970 famílias, num total de 8139 pessoas, com um envelope financeiro de cerca de 9 milhões de euros”, revelou, afirmando ainda que o complemento solidário para idosos beneficiou 3230 idosos, e que os subsídios de cooperação familiar “foram atribuídos a 700 famílias, no valor de cerca de um milhão e meio de euros”.

A Madeira tem um programa alargado até ao mês de novembro para comemorar o evento, uma forma de mobilizar a sociedade para o combate à pobreza e à exclusão social, que passa por concursos de fotografia, seminários e conferências.

O Coordenador Nacional do Programa congratulou-se com o exemplo da Madeira de estar a “assinalar de forma autónoma o ano europeu”.

Considerou ser importante que cada região do país “saiba integrar na sua especificidade os objetivos do ano europeu”, e a esse propósito destacou a capacidade da Madeira, depois da catástrofe de 20 de fevereiro, ter sabido dar um grande exemplo de mobilização coletiva e de capacidade de realização que considerou “ser notável” e que deve servir de “exemplo a todos em Portugal”.