3.8.10

Venda de carros cresceu 18,3% no mês de Julho

por Ilídio Pinto, in Diário de Notícias

Valores de 2009 foram os mais baixos dos últimos 22 anos, diz associação do sector.

As vendas de automóveis ligeiros registaram, em Julho, um crescimento de 18,3% face a igual mês de 2009, tendo sido vendidas 20 291 unidades. Os dados são da Associação Automóvel de Portugal (Acap), que aponta a "renovação nas frotas das empresas" e em particular nas empresas de rent a car, como o "principal factor" para explicar o acréscimo do mercado, mais favorável do que inicialmente previsto.

Importante e a ter em conta, é o facto de as vendas de 2009, "que servem de referência à variação de 2010, terem sido anormalmente baixas". Aliás, sublinha a Acap, foram mesmo os valores "mais baixos dos últimos 22 anos".

Quanto às vendas de ligeiros em Julho último, a associação sublinha que o crescimento registado "está claramente abaixo da média do primeiro semestre (57,7%), denotando uma desaceleração do mercado que se irá intensificar nos próximos meses".

Coube à Renault o top no ranking das vendas de veículos ligeiros de passageiros, seguida da Volkswagen e da Peugëot.

Já em termos acumulados, nos primeiros sete meses do ano, o mercado de ligeiros de passageiros em Portugal atingiu vendas de 135 552 unidades, o que corresponde, apesar do cenário de crise, a um crescimento de 50,2% face ao período homólogo de 2009.

Quanto aos veículos comerciais, o mercado registou, em Julho, um crecsimento de 14,6% em relação ao mês homólogo de 2009, o que correspondeu a 3615 veículos vendidos. Entre Janeiro e Julho, o crescimento foi de 23,1%, o que corresponde a um total de 25 540 unidades comercializadas em Portugal. Em termos de marcas, a única diferença em relação ao ranking dos veículos ligeiros de passageiros é que o segundo lugar é ocupado pela Citröen.

Quanto aos veículos pesados, a evolução voltou a ser negativa, tendo sido vendidos 355 veículos, que geraram uma quebra de 16,9%. Até Julho, as vendas foram de 1982 unidades e a quebra foi de 20,1% face a 2009.