Luta contra a pobreza é um combate de todos

in Agência Ecclesia

Bispo do Funchal enaltece acção das Conferências de São Vicente de Paulo e trabalho de proximidade dos cristãos com os mais carenciados

O bispo do Funchal afirmou que “a luta contra a pobreza e a exclusão social tem de constituir uma tarefa de toda a sociedade e não apenas de algumas pessoas ou grupos”.

Na missa celebrada este Domingo, D. António Carrilho declarou que o cuidado pelos mais carenciados não pode ficar dependente de instituições cristãs ou de outra natureza nem é “uma responsabilidade exclusiva dos poderes públicos”.

O prelado salientou a presença na assembleia de “muitos” membros das Conferências de São Vicente de Paulo, no âmbito da sua peregrinação anual ao Cristo Rei do Garajau, arredores do Funchal, onde decorreu a eucaristia.

Depois de evocar o serviço sócio-caritativo realizado por aquele organismo, D. António Carrilho realçou que a relação de proximidade proporcionada pelos cristãos pode responder a “situações que muitas estruturas sociais e organizações de solidariedade não atingem”.

“Penetra-se, assim, mais facilmente, o campo da ‘pobreza envergonhada’, que só na base de uma grande confiança e respeito poderá conhecer-se e apoiar-se, afirmou o bispo nascido em Loulé há 68 anos.

Referindo-se à festa de Cristo Rei, que a Igreja Católica celebrou este Domingo, D. António Carrilho recordou que “a paradoxal realeza” de Jesus é “feita de humildade, mansidão, serviço e entrega da própria vida”.

A solenidade de Cristo Rei assinala para a Igreja Católica o fim do ano litúrgico, que começa no primeiro Domingo do Advento.

O monumento, na freguesia do Caniço, foi inaugurado a 30 de Outubro de 1927, dia em que a Igreja celebrava a Festa de Cristo-Rei.