26.9.12

Marcas brancas sinónimo de poupança

por Virgínia Alves, in Diário de Notícias

Marcas da distribuição são beneficiadas em tempos de crise, e usando a expressão da Deco Proteste: "Se quer mais, pode muscular a poupança com as marcas económicas sem perder qualidade".

A revista do consumidor analisou cerca de 70 mil preços de 593 lojas de todo o país e concluíu que "a escolha das marcas do distribuidor resulta, em média, num ganho de 33% contra as marcas do fabricante".

A revista do consumidor analisou cerca de 70 mil preços de 593 lojas de todo o país e concluíu que "a escolha das marcas do distribuidor resulta, em média, num ganho de 33% contra as marcas do fabricante". Refere ainda que "a poupança chega aos 40% na SPAR" e fica-se pelos 28% nas lojas do Jumbo.

Acrescenta ainda que há cadeias que vendem marcas económicas com um preço mais vantajoso. "Ao preferir a marca mais barata na loja, em média, a poupança aumenta 3% no total, 36% face ao fabricante", mas adverte "compare sempre as marcas pelo preço da unidade de medida".

No que diz respeito às marcas de distribuição, num cabaz composto apenas por este tipo de produtos em primeiro lugar fica o Continente, Continente Modelo e Pingo Doce, grupos que apostaram nas suas marcas próprias.

A revista dá ainda alguns conselhos para quem aposta na compra de produtos de marca da distribuição.

Por exemplo, em Lisboa, caso gaste 150 euros por mês em mercearia, drogaria e frescos no Amanhecer, na Rua dos Correeiros, poupa mais dee 169 euros por ano se optar pelo Mercadoi da Figueira.

Ainda na capital a poupança pode chegar aos 305 euros, se o consumidor optar pelo Continente, do C. C. Colombo, em vez do Bilene, na Rua Prof. Reinaldo Santos.

E os exemplos continuam, agora para a cidade do Porto, um quilómetro de diostância permite uma poupança de 180 euros por ano, basta optar pelo Pingo Doce na Rua Passos Manuel, em vez do Froiz.

Já na Amadora, optar pelo Jumbo, o mais barato de todos, em vez do Seleção, equivale a uma poupança de 592 euros anuais.