21.1.14

Número de desempregados recuou mais de 20 mil em 2013

por Nuno Carregueiro, in Negócios on-line

Em Dezembro estavam registados 690.535 desempregados nos centros de emprego, uma redução de 2,8% face ao mesmo mês de 2012. Entre os jovens e os licenciados, o desemprego continua a aumentar.

Entre Dezembro de 2012 e Dezembro do ano passado o número de desempregados inscritos nos centros de emprego em Portugal baixou em 2,8%, o que traduz um decréscimo de 20.117.

De acordo com os dados publicados esta segunda-feira pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), o desemprego registado atingia 690.535 pessoas no mês passado, abaixo dos 710.652 de Dezembro do ano anterior.

Contra Novembro de 2013 a descida no número de inscritos nos centros de emprego foi de 0,2%, ou 1.484 pessoas.

Nos últimos meses já se tinha verificado uma queda no desemprego registado, em termos homólogos e mensais, mas a queda homóloga de Dezembro é mais acentuada do que a verificada nos últimos meses.

Apesar da queda do desemprego registado total, continua a verificar-se um aumento no desemprego jovem. Em Dezembro eram 93.427 os inscritos nos centros de emprego com menos de 25 anos, um aumento de1,7% face ao mesmo mês de 2012. Em termos mensais observou-se uma queda de 4,2%.

O número de pessoas inscritas no IEFP à procura do primeiro emprego aumentou 21% para 70.693. “Tendo em conta, os desempregados inscritos há menos de um ano diminuíram 12% face a Dezembro de 2012, ao contrário dos desempregados de longa duração (tempo de inscrição igual ou superior a um ano) onde é observado um acréscimo de 10,3%”, refere o IEFP.

No que respeita ao nível de instrução, o desemprego registado só aumento nos extremos, ou seja, para os detentores de habilitações superiores e nos indivíduos sem nenhum nível de instrução. Em Dezembro eram 93.409 os licenciados inscritos no IEFP, mais 5,3% do que no período homólogo.

Na análise regional, o desemprego diminui na generalidade das regiões em termos homólogos, com excepção da Região Autónoma dos Açores, onde o aumento foi superior a 15%.