21.1.14

Portugal com maior subida da taxa de emprego da OCDE no 3.º trimestre de 2013

in iOnline

Depois da subida já registada no trimestre anterior, este é o segundo aumento da taxa de emprego em Portugal após nove trimestres consecutivos de recuos


Portugal, a par da Eslovénia, registou a maior subida da taxa de emprego dos países da OCDE no terceiro trimestre de 2013, com este indicador a aumentar 0,7 pontos percentuais, para 61,3%, anunciou hoje a organização.

Segundo dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), a taxa de emprego em Portugal subiu em todos os grupos de populações no terceiro trimestre de 2013, face ao anterior: no grupo das mulheres de 57,6% para 58,5%, no dos homens de 63,7% para 64,1%, no dos jovens entre os 15 e os 24 anos de 21,5% para 23,1%, no dos trabalhadores entre os 25 e os 54 anos de 74% para 74,9% e no dos trabalhadores entre os 55 e os 64 anos de 46,8% para 46,9%.

Depois da subida já registada no trimestre anterior, este é o segundo aumento da taxa de emprego em Portugal após nove trimestres consecutivos de recuos.

No conjunto dos países da OCDE, a taxa de emprego aumentou pelo segundo trimestre consecutivo, para 65,2% (mais 0,1 pontos percentuais), mas continua ainda 1,3 pontos percentuais abaixo dos níveis antes da crise financeira, no segundo trimestre de 2008.

Na zona euro, a taxa de emprego subiu (0,1 pontos percentuais) pela primeira vez desde o segundo trimestre de 2008, para 63,5%, um nível ainda 0,3 pontos percentuais aquém dos valores de há um ano atrás.

Relativamente ao segundo trimestre de 2013, a taxa de emprego aumentou no Japão (0,3 pontos percentuais, para 71,8%), no Reino Unido (0,2 pontos percentuais, para 70,8%) e nos EUA (0,1 pontos percentuais, para 67,4%), tendo recuado no Canadá (0,2 pontos percentuais, para 72,4%).

Portugal protagonizou a maior subida deste indicador (ao aumentar 0,7 pontos percentuais, para 61,3%), a par da Eslovénia, que progrediu ao mesmo ritmo, para uma taxa de 63,7%.

A Irlanda (mais 0,6 pontos percentuais, para 60,7%), Israel (mais 0,6 pontos percentuais, para 67,3%) e a Nova Zelândia (mais 0,5 pontos percentuais, para 73,2%) destacaram-se também pelas subidas registadas.

Já os principais recuos na taxa de emprego observaram-se na Estónia (menos 1,1 pontos percentuais, para 67,9%), Turquia (menos 0,5 pontos percentuais, para 49,2%), Holanda (menos 0,4 pontos percentuais, para 74%) e Dinamarca (menos 0,4 pontos percentuais, para 72,4%).

No conjunto dos países do G7, a taxa subiu 0,1 pontos percentuais, para 68,1%.

Segundo a OCDE, no terceiro trimestre a taxa de emprego no grupo de trabalhadores entre os 55 e os 64 continuou a aumentar nos países da organização, subindo 0,3 pontos percentuais, para 56,5%, e está agora 0,9 pontos percentuais acima de há um ano atrás e 2,4 pontos percentuais mais alta do que no segundo trimestre de 2008.

Já as taxas de emprego nos países da OCDE para os restantes grupos etários situaram-se, no terceiro trimestre, nos mesmos níveis de há um ano atrás.