23.6.15

Todas as semanas 16 idosos são vítimas de violência

in iOnline

Portugal tem uma taxa de crimes contra Idosos superior à UE Todas as semanas 16 idosos são vítimas de violência
Agressões contra os mais velhos cresce desde o ano 2000.

Todas as semanas, em média, 16 Idosos são vitimas de violência em Portugal cometida sobretudo por familiares. Os números fr,ram ontem revelados pela Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) para assinalar o Dia Internacional de Sensibilização sobre a Prevenção da Violénda Contra as Pessoas Idosas. As estatísticas da associação mostram ainda que este fenómeno n aumentado consecutivamente. desde o ano 2000.
Os casos de violência contra idosos que chegam à associação cresceram de 774 em 2013 para 852 no ano passado, mas a APAV tem a noção que estes dados podem não espelhar a realidade. “Tivemos, em 2014, um aumento de cei de 10% em relação ao ano anterior. A média de pessoas idosas vítimas de crime e violência que recorreram aos nossos serviços é de 16 por sananae de 2,3 pordia, contou à Lusa Maria dc Oliveira, técnica da associação.

Para apurar esta realidade, a APAV colaborou num estudo realizado entre 2011 e 2014 que demonstra que há uma prevalência de pessoas idosas vítimas de crime multo elevada em Portugal em comparação aos outros poises eumpeu um em cada mil pceses com 60 ou mais anos podem ser alvo de algum tipo dc violência por parte de familiares, amigo, vizinho ou profissional
remunerado, quando a média nos outros países da União Europeia é de 21 a 22 em cada mil pessoas. Os idosos são vítimas de vários tipos de crime, desde burlas até violência doméstica, e tudo Isto acarreta a necessidade de sensibilizar os jovens para esta temática, cada vez mais cedo”, alertou.

Já os Idosos vivem multas vezes este crime em silêncio porque “têm medo dc represálias”, receio de que “ninguém vá acreditar neles”, das consequências legais e ainda de pensarem que são “um estorvo”, explica Maria de 011- veira. Há ainda situações em que os idosos têm possibilidades financeiras, uma boa residência, mas dependem emocionalmente” do prestador de cuidados que muitas vezes é um familiar, conclui a técnica da APAV.