Famílias portugueses disponíveis para acolher refugiados

In Voz Portucalense

O Conselho Português para os Refugiados, citado pela Lusa, revelou há dias que muitas famílias portuguesas estão a disponibilizar- se para acolher famílias ou crianças refugiadas. Empresas e outras instituições estão a disponibilizar ofertas de emprego, pelo que o CPR vai celebrar, em breve, uni protocolo com uiría empresa de organização e gestão de recursos humanos para colocar refugiados no sector da agricultura. Para esta disponibilidade está a contribuir a quantidade de imagens que diariamente chegam de milhares de pessoas desesperadas a tentar entrar na Europa, fugindo aos conflitos armados e falta de condições de vida dos seus países. A presidente do Conselho Português para os Refugiados afirmou: “Háum sinal de mobilização da sociedade civil. As pessoas oferecem o que podem. Umas dizem que podem receber um casal com filhos, outros que podem receber crianças não acompanhadas”.

Recorde-se que em breve, o nosso país começará a acolher cerca de 1.500 refugiados, na sua maioria da Síria. Para isso está em marcha uma estratégia para auxílio humanitário, que inclui os Ministérios dos Negócios Estrangeiros, Defesa Nacional, Administração Interna, Saúde, Segurança Social e Educação. SegundooDN, aspolíciasjá têm plano de contingência para travar fluxos anormais de imigrantes, ao mesmo tempo que os ministérios da Administração Interna, Solidariedade, Emprego e Segurança Social, Negócios Estrangeiros, Saúde e Educação estão preparados para trabalharem conjunto na organização da chegada e acolhimento dos refugiados, que devem chegar a Portugal nos próximos dois anos. O Grupo de Trabalho inclui também o Alto Comissariado para as Migrações. Sobre este assunto,o Alto Comissário das Nações Umdas para os Refugiados, António Guterres, pede à União Europeia: “Temos de acelerar e intensificar as decisões tomadas pelo Conselho Europeu relativo á Agenda para as Migrações”. Apelou à criação urgente de centros de acolhimento e de triagem face ao fluxo de migrantes e refugiados.