30.11.15

Do armazém do Banco Alimentar até ao saco das famílias

In "Jornal de Notícias"

Diariamente o Banco Alimentar recebe toneladas de alimentos, que começam logo a sair para as 388 instituições apoiadas só em Lisboa, numa azáfama que leva ao armazém de Alcântara todos os dias mais de meia centena de carrinhas.

Camiões de diversas proveniências - desde a indústria agroalimentar aos supermercados, passando pelas cadeias de distribuição, pelos mercados abastecedores e naturalmente pelas campanhas - descarregam dia após dia no Banco Alimentar contra a Fome de Lisboa, centenas de paletes de frutas e legumes e de caixotes com arroz, massa ou feijão.

Estes produtos são distribuídos acondicionados por dois armazéns, o dos perecíveis (frescos) e o dos não perecíveis (secos), aos quais acorrem as carrinhas das instituições de solidariedade social, que recolhem a sua parte, para ser posteriormente entregue às famílias carenciadas das regiões que servem.

No total, só na região da grande Lisboa são 388 instituições, que servem 90 mil pessoas. A nível nacional, o Banco Alimentar (BA) apoia 2.600 instituições de solidariedade social, chegando assim com os seus alimentos a 425 mil pessoas por todo o país.

Ana Vara, responsável do BA pelo contacto com as instituições, explica que "as instituições vêm uma vez por mês levantar um cabaz de não perecíveis, como seja o arroz, a massa, o feijão, o leite, estes produtos que têm maior durabilidade, e depois semanalmente levantar os produtos frescos", como frutas, iogurtes ou produtos congelados.

Em média, dirigem-se ao banco diariamente entre 50 e 60 instituições para recolher produtos não perecíveis e cerca de 80 para levantar alimentos frescos.

É o caso do centro comunitário paroquial de Famões, em Odivelas, que distribui uma vez por mês alimentos por cerca de cem famílias daquela região.

Camiões de diversas proveniências - desde a indústria agroalimentar aos supermercados, passando pelas cadeias de distribuição, pelos mercados abastecedores e naturalmente pelas campanhas - descarregam dia após dia no Banco Alimentar contra a Fome de Lisboa, centenas de paletes de frutas e legumes e de caixotes com arroz, massa ou feijão.

Estes produtos são distribuídos acondicionados por dois armazéns, o dos perecíveis (frescos) e o dos não perecíveis (secos), aos quais acorrem as carrinhas das instituições de solidariedade social, que recolhem a sua parte, para ser posteriormente entregue às famílias carenciadas das regiões que servem.

No total, só na região da grande Lisboa são 388 instituições, que servem 90 mil pessoas. A nível nacional, o Banco Alimentar (BA) apoia 2.600 instituições de solidariedade social, chegando assim com os seus alimentos a 425 mil pessoas por todo o país.

Ana Vara, responsável do BA pelo contacto com as instituições, explica que "as instituições vêm uma vez por mês levantar um cabaz de não perecíveis, como seja o arroz, a massa, o feijão, o leite, estes produtos que têm maior durabilidade, e depois semanalmente levantar os produtos frescos", como frutas, iogurtes ou produtos congelados.

Em média, dirigem-se ao banco diariamente entre 50 e 60 instituições para recolher produtos não perecíveis e cerca de 80 para levantar alimentos frescos.

É o caso do centro comunitário paroquial de Famões, em Odivelas, que distribui uma vez por mês alimentos por cerca de cem famílias daquela região.

"Tentamos que as ajudas daqui se estendam por mais algum tempo, não é fácil. Não temos uma alimentação como qualquer pessoa: a carne, o peixe, a gente reduz, se calhar duas ou três costeletas dá para fazer para oito pessoas em casa, e depois come-se um prato de sopa, pãozinho, e é assim que a gente faz", afirmou.

Inicialmente quando começou a recorrer ao centro paroquial, a comida era distribuída todas as semanas, e não apenas uma vez por mês como acontece agora, e "a quantidade acabava por ser mais".

José Alves, de 56 anos, já recorre à ajuda do BA há mais tempo, porque foi reformado por invalidez "sem necessidade" aos 45 anos.

A viver com uma reforma de 409 euros, com a mulher em casa, um filho de 14 anos a estudar e "uma renda de casa muito alta", os produtos que recebe do banco são a principal fonte alimentar da família.

"Isto é uma grande ajuda, é logico que não chega para um mês inteiro, terei sempre que comprar mais alguma, mas é uma grande ajuda que nós temos através do Banco Alimentar".