12.9.17

D. Diogo de Sousa distingue dois alunos com Prémio Monsenhor Elísio Araújo

in Diário do Minho

O Colégio D. Diogo de Sousa atribuiu ontem o Prémio Monsenhor Elísio Araújo a dois alunos que entraram no Ensino Superior com uma média de 20 valores, mais concretamente 200 pontos exatos.

Maria Teresa Teixeira e Guilherme Correia foram ambos agraciados com uma distinção só atribuída ao melhor estudante a concluir o Ensino Secundário, mas além dos seus resultados académicos, têm ainda o mérito de se destacarem nos mais diversos domínios, incluindo na área artística e na vertente social.

A distinção foi atribuída durante uma cerimónia que assinalou a abertura do ano letivo para os alunos do 11.º e do 12.º anos do colégio, e que contou com um auditório cheio não apenas de estudantes, mas também de professores e de familiares dos dois jovens.

O diretor do Colégio D. Diogo de Sousa, padre Cândido Sá, mostrava-se ontem verdadeiramente orgulhoso dos dois alunos premiados, mas de todos os alunos do colégio, em particular de 16 alunos dos 145 estudantes do 12.º ano que concluiram o ensino secundário com uma classificação superior a 195 pontos.

«É, sem dúvida, um grande orgulho para o Colégio D. Diogo de Sousa. Estes jovens trabalham e dedicam-se, e fazem tudo o que está ao seu alcance para ter bons resultados», afirmou.

O padre Cândido Sá destaca o facto destes estudantes serem «bons em tudo», ou seja, terem resultados excelentes em praticamente todas as disciplinas académicas, e interesse pelas mais diversas áreas, nomeadamente as artes e o desporto.

«Recordo o sarau cultural que realizámos em maio, em que os alunos do 12.º ano, orientados pelo professor de Português, elegeram Camões como tema central. Este momento cultural revelou uma qualidade espantosa, porque estes alunos envolvem-se em tudo o que fazem e que dão sempre o seu melhor», afirmou.

Exemplos de solidariedade

Lembrando que a maioria dos alunos que obtiveram resultados tão brilhantes, em particular os dois que ontem foram premiados, fez o seu percurso escolar praticamente todo no Colégio, Cândido Sá destacou ainda o seu envolvimento nas causas solidárias.

«Nós temos um grupo de solidariedade e voluntariado, que se chama “Sorriso por Minuto” e organizamos diversas ações solidárias. Estes jovens vão levar comida aos sem-abrigo aos sábados, colaboram com a Habitat na construção de casas para quem mais precisa, e estão envolvidos na ONG Hodi Kibera. O nosso propósito é ajudar a construir uma escola nessa favela», afirmou.

Além dos resultados académicos

Maria Teresa Teixeira demonstrou ontem aos presentes que a sua prestação vai muito além dos seus brilhantes resultados académicos. Praticante de ballet desde a mais tenra idade, a jovem encontrou nesta arte, não apenas uma forma de se expressar, mas também um apoio e uma forma de equilibrar as horas diárias de estudo.

Muito dotada para as artes, Maria Teresa tem vindo a distinguir-se também no domínio da escrita, tendo participado em concursos literários, com destaque para o prémio recentemente arrecadado no concurso "Correntes de Escrita".

«Tenho um método de estudo desde há muito tempo, que consiste em resumos diários, e sempre consegui conciliar os estudos com o ballet. Tinha muita disciplina e muita organização e momentos de escape que me permitiam sair do stress escolar e creio que isso ajudou», afirmou a jovem.

Por seu turno, Guilherme Correia, de 18 anos, fez todo o seu percurso escolar no colégio, instituição que considera ter contribuído «para que evoluísse enquanto aluno e enquanto pessoa».

Para Guilherme o «segredo» para os seus resultados foi a «atenção na sala de aula» e a «qualidade dos professores», que em muito facilitou os resultados alcançados. «Sempre consegui conciliar o estudo com os amigos e os meus restantes interesses, como passear e ler», afirmou.